Colei nela!

Também cai de amores pelas colagens engraçadinhas de Ellen Graham (também conhecida como m-meow!), que encontrei no site da Farm!




Para a sua sexta também ser ensoladara e inspirada!

Geobiologia

Você já ouviu falar em Geobiologia? Eu nunca até que ler, neste último domingo, uma reportagem sobre o tema no jornal Diário Catarinense. Geobiologia é a ciência que estuda o impacto de obras na saúde das pessoas.

Sabe aquela sensação esquisita ao entrar numa casa que, aparentemente, não tem nada de errado, mas você se sentiu desconfortável sem saber o motivo? Talvez essa sensação possa ser explicada pela geobiologia da construção, área técnica dedicada a estudar a relação entre o ser humano e o meio que o rodeia.

Segundo o geobiólogo Sérgio Nogueira, as pessoas possuem não só componentes físicos – aquilo que é palpável - , mas também componentes energéticos, que formam um campo passível de sofrer influências externas. Falhas no subsolo, malhas energéticas, falhas geológicas e poluição, por exemplo, podem interferir na qualidade de vida das pessoas que ali vivem; ocasionando como conseqüência cansaço excessivo, estresse, falta de concentração, insônia, ansiedade, problemas alimentares e desgaste emocional.

A biologia da construção pretende manter em ordem alguns itens da casa: qualidade interna do ar, umidade, temperatura, som, iluminação e proporções harmônicas dos móveis.
A arquiteta Sabrina Estrella indica plantas na decoração, pois acredita que a energia das plantas é bastante positiva. Outra dica é deixar o sol entrar em contato com a casa.E, se você acabou de comprar um imóvel que era habitado por outra família, mude tudo! Pinte as paredes, reforme os móveis e deixe o local com a sua energia.

Hummm essa tal "geobiologia" não te lembrou a milenar cultura chinesa do Feng Shui?

{In.vista}

Namastê pessoal!!!

Demorei, mas retornei. Confesso que morri de saudades ;)
Ad@ro esse “cantinho” aqui...

Mas e aí, novidades???? Bom, ainda estou estudando um novo layout para o yOMga e espero logo logo colocá-lo no ar! Além disso, volto com ar da primavera, com novidadinha para o paraíso da casa: nosso jardim.

A Design Night lançou recentemente um plantador artesanal de cerâmica lindo!
Esses plantadores, cuja edição é limitada, chama-se Natureza e destinam-se a ervas e flores. Assim como a abertura no topo é capaz de sustentar as plantas que precisam de raiz mais profunda.
O formato de uma flor abrindo permite que cada “pétala” pegue água. O plantador é feito através de um molde de seis partes complexas, com dezessete pós-moldagem cortes e cada peça é cuidadosamente e artesanalmente montada. Três furos no fundo permitem a drenagem. O plantador é adequado para uso indoor e outdoor. Era o incentivo que faltava para ter aquela hortinha em casa, né?!








Processo Criativo

Namastê pessoal,
estava eu aqui "matutando" durante esse dias longe do yOMga, vendo muitos sites tão legais e pensei em dar uma repaginada no layout do yOMga blog. O que vocês acham?

Estou aceitando dicas, sugestões, críticas, etc...
via twitter @yomga, e-mail contatoyomga@gmail.com ou comentários aqui no blog mesmo.

E aí, já pintou alguma idéia brilhante?
Então me conta!!! Pleaseeeeee.

Time for a break...
Pessoal estou com visita mega especial em casa e por isso vou me ausentar dos posts diários só temporariamente...
Em breve estou de volta.


Famíla

Primeiro romance a tratar da imigração portuguesa para o Brasil no século XX, do dramaturgo e roteirista Francisco Azevedo, narra a saga de uma família em busca de um futuro melhor... Extraído do livro "Arroz de Palma" - é uma linda mensagem para ler, reler e refletir sempre; nos piores e melhores momentos que envolve a vida em família.
Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo.
Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio.
Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio.
Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite.
O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares.

Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.

E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo?
A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida.

Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.
Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo.
De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre.

Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini; Família à Belle Meunière; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria.

Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir. Enfim, receita de família não se copia, se inventa.

A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo.

Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

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