O valor dos Valores
VALORES UNIVERSAIS
Dharma (= valor ético), que é um padrão ou norma de conduta originado na maneira pela qual eu desejo que os outros me vejam ou me tratem. Conseqüentemente adharma é um comportamento inadequado. A universalidade dos códigos de conduta não significa que estes padrões sejam absolutos. Padrões éticos são baseados no senso comum e não podem ser descartados neste mundo em que vivemos. Desconsiderar um valor coloca-me em conflito comigo mesmo.
Numa mente repleta de conflitos, porque os valores foram descartados ou contestados, nada acontecerá. Quando meus valores universais são apenas meios-valores, eles terão sempre o potencial de destruir minha “inteireza”, produzindo uma divisão em mim, quando cedem para algum valor situacional imediato.
Quando consigo ver o bom e o mau igualmente como aparentes, valores não são um problema para mim. Quando há conhecimento claro do que é real e do que é aparente, minhas ações no mundo relativo só podem ser espontaneamente boas, porque não tenho nada a ganhar nem a proteger.
Qualquer valor, quando se torna meu valor pessoal, deixa de ser opção para mim. Eu não tenho que pensar sobre. A conduta exigida por um valor pessoal é o que faço sem refletir. Assim como a expressão da minha vida é exatamente a mesma da minha estrutura de valores bem assimilados. O que eu faço é só uma expressão do que é valioso para mim.
OS VINTE VALORES QUE CONDUZEM AO CONHECIMENTO
1. Ausência de vaidade
2. Ausência de pretensão
3. Não-violência
4. Adaptabilidade
5. Retidão
6. Dedicação ao mestre
7. Limpeza
8. Persistência
9. Comando sobre a mente
10. Desapego aos objetos dos sentidos
11. Ausência de egoísmo
12. Reflexão sobre a limitação do nascimento, morte, velhice, doença e dor
13. Ausência de posse
14. Ausência de apego ao filho, mulher e lar
15. Constante neutralidade diante do desejável e do indesejável
16. Firme devoção ao Senhor com a visão de não-separação
17. Recolhimento a lugar tranqüilo
18. Ausência da necessidade da companhia de pessoas
19. Constante vivência do autoconhecimento
20. Apreciação do objetivo do conhecimento da verdade.
O conhecimento não significa conhecimento do Ser, corresponde às qualidades da mente (valores) que devem estar presentes para que a mente do buscador esteja preparada para o conhecimento do Ser. Para que os valores sejam individualmente valiosos, devem ser descobertos pessoalmente através do conhecimento do buscador, de modo a tornar-se um aspecto natural na disposição mental do mesmo e não apenas forçados.
Dharma (= valor ético), que é um padrão ou norma de conduta originado na maneira pela qual eu desejo que os outros me vejam ou me tratem. Conseqüentemente adharma é um comportamento inadequado. A universalidade dos códigos de conduta não significa que estes padrões sejam absolutos. Padrões éticos são baseados no senso comum e não podem ser descartados neste mundo em que vivemos. Desconsiderar um valor coloca-me em conflito comigo mesmo.
Numa mente repleta de conflitos, porque os valores foram descartados ou contestados, nada acontecerá. Quando meus valores universais são apenas meios-valores, eles terão sempre o potencial de destruir minha “inteireza”, produzindo uma divisão em mim, quando cedem para algum valor situacional imediato.
Quando consigo ver o bom e o mau igualmente como aparentes, valores não são um problema para mim. Quando há conhecimento claro do que é real e do que é aparente, minhas ações no mundo relativo só podem ser espontaneamente boas, porque não tenho nada a ganhar nem a proteger.
Qualquer valor, quando se torna meu valor pessoal, deixa de ser opção para mim. Eu não tenho que pensar sobre. A conduta exigida por um valor pessoal é o que faço sem refletir. Assim como a expressão da minha vida é exatamente a mesma da minha estrutura de valores bem assimilados. O que eu faço é só uma expressão do que é valioso para mim.
OS VINTE VALORES QUE CONDUZEM AO CONHECIMENTO
1. Ausência de vaidade
2. Ausência de pretensão
3. Não-violência
4. Adaptabilidade
5. Retidão
6. Dedicação ao mestre
7. Limpeza
8. Persistência
9. Comando sobre a mente
10. Desapego aos objetos dos sentidos
11. Ausência de egoísmo
12. Reflexão sobre a limitação do nascimento, morte, velhice, doença e dor
13. Ausência de posse
14. Ausência de apego ao filho, mulher e lar
15. Constante neutralidade diante do desejável e do indesejável
16. Firme devoção ao Senhor com a visão de não-separação
17. Recolhimento a lugar tranqüilo
18. Ausência da necessidade da companhia de pessoas
19. Constante vivência do autoconhecimento
20. Apreciação do objetivo do conhecimento da verdade.
O conhecimento não significa conhecimento do Ser, corresponde às qualidades da mente (valores) que devem estar presentes para que a mente do buscador esteja preparada para o conhecimento do Ser. Para que os valores sejam individualmente valiosos, devem ser descobertos pessoalmente através do conhecimento do buscador, de modo a tornar-se um aspecto natural na disposição mental do mesmo e não apenas forçados.
(Este texto faz parte dos meus estudos de formação em Hatha Vinyasa Yoga e é baseado no livro O valor dos Valores de Saraswati, Swami Dayananda)
quarta-feira, novembro 04, 2009
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