Trim...trim... trim...
Fiquei pensando ontem, depois de receber pela “milésima” vez neste mês uma ligação de uma mesma instituição de caridade solicitando doação. Não sei se isso ainda ocorre nas grandes capitais, mas aqui em Floripa é praxe. Também não tenho conhecimento de quanto retorno essas ligações geram, mas meu feeling me diz que é muito pouco ou quase nada.
Isso sem contar na confiabilidade e seriedade do trabalho das empresas do 3° setor, pois é difícil ser surpreendido com uma ligação (pois nem sempre são em horas apropriadas) que acabam sendo afetadas pela falta de preparo (pra não dizer falta de educação) das telefonistas.
Eu, particularmente, prefiro destinar a minha ajuda a pessoas próximas. Prefiro olhar nos olhos e perceber qual é a verdadeira necessidade... ou então destinar uma verba para uma ONGs de Mococa, SP cuja organização eu conheço e sei que é idônea.
Pensa comigo numa outra forma... Investir esse dinheiro destinado para captação de recursos por telefone em divulgação do trabalho realizado. Você consegue não só sensibilizar com a beleza e integridade dos inúmeros trabalhos realizados pelas ONGs, como também pode conseguir mais voluntários para sua causa. São aqueles que além de ajudar financeiramente, se envolvem nas atividades ou levam a bandeira da causa despertando maior atenção da mídia, trazendo muitos outros colaboradores.
Eu reconheço que de qualquer maneira é um árduo trabalho... Mas espero (de coração), que sendo por qualquer meio, todas consigam um dia reconhecimento e retribuição pela iniciativa e por toda luta.
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