Eu e minha jornada na conquista da mente e o estado presente...

Um ditado japonês reza o seguinte: “coma 80% do que pede seu apetite e deixe o seu médico chorar”. A digestão precisa desses 20% de espaço. Se eu tenho uma garrafa e quero limpá-la, não vou conseguir se estiver completamente cheia: tenho de deixar um espaço para que a água faça o trabalho ao sacudi-la. É um principio muito simples que se aplica a múltiplas circunstâncias.

Essa é a mudança mental que buscamos por meio da postura e da respiração (dentro do yoga). E obtemos essa mudança quando nos identificamos com o movimento no instante em que o fazemos; essa identificação vai nos levar para além do que nos limita o corpo e para além da mente.

Começo por estar atento a cada movimento, apercebê-lo. Sinto e identifico cada mudança em meu corpo - não apenas em parte: na totalidade de meu corpo e minhas funções internas. Mesmo que por apenas alguns segundos, começo a dirigir a minha mente. Dali a pouco, outro pensamento se instala – algo que tenho de fazer daqui a pouco -, então retorno ao aqui e agora. E vou-me novamente. E volto.

Esse é o momento em que percebemos a importância da permanência. Só ao permanecemos no controle, aqui e agora, seremos capazes de identificar o que está além dos limites.

{Insights da leitura A ioga do mestre e do aprendiz}

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