Sonhos

Quem não adora sonhar? Quando sonhamos podemos tudo, não é mesmo? Até mesmo voar!! Para Sigmund Freud, o “pai da psicanálise” o sonho é a realização de um desejo. Mas este desejo não é necessariamente um desejo que possamos aceitar em nossa vida. Os sonhos têm por característica sua falta de senso, sua não obediência às leis que nos regem na vida. Desta forma, um desejo que não condiz com nossa posição social, nosso sexo, nossa situação civil etc…é jogado naquele campo que não segue as mesmas regras de nossa consciência.

Quando não se trata de um desejo aceitável, nos diz Freud, preferimos esquecê-lo. Este esquecimento será descrito como conseqüência de um mecanismo chamado recalque. O desejo recalcado, no entanto, permanece em algum lugar exercendo seus efeitos. Os sonhos são apenas um exemplo destes efeitos.

No inconsciente, nos diz Freud, este desejo vai procurar sua expressão a qualquer custo. Se não é possível que ele se expresse conscientemente, ele vai buscar alguma expressão substitutiva que consiga escapar à censura. Ou seja, justamente por não seguir regras de convívio social que em nossos sonhos tudo é possível. Nossa mente, nossos desejos são totalmente livres de qualquer lei, de qualquer regra. O sonho pode ser entendido como a expressão de uma série de desejos, que encontram nele a única via para a consciência

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