Tara Branca

"Abre sete olhos, como Tara, e assegura-te de que tudo o que fazes, todos os passos que dás, todos os pensamentos que tens, são alimentados pela compaixão. Será então inseparável da Tara Branca,
a personificação do amor puro. "
Originária nos cultos indianos de adoração a Shakti, Tara foi assimilada na tradição tibetana não como uma deusa da fertilidade, mas como uma deusa que abraça o mundo com compaixão infinita.

Conta-se que a princesa Yeshe Dawa (=Lua de Sabedoria) que recebeu ensinamentos de um Buda, acumulou méritos e sabedoria, tendo sido aconselhada a rezar por um renascimento masculino, pois, como homem, alcançaria a iluminação espiritual. Reconhecendo nisso a ignorância de que a dualidade é relativa, fez o compromisso de sempre renascer em forma feminina, como mulher. Por esse gesto de sabedoria e compaixão, Yeshe Dawa ou Tara é considerada a manifestação daquele que enxerga os clamores do mundo ou Senhor dos Mil Olhos.

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