Gratidão
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| Above photo by Anselm Woesler via Marlene Ohlsson |
Por que é realmente importante agradecer ao corpo?
Pelas várias funções e sentidos que ele dá à vida. Ele nos permite ter filhos e dar continuidade à civilização e, junto a isso, traz a esperança de não repetir os erros do passado. Também nos dá prazer sexual e sensação de bem-estar. O corpo nos comunica, em poucos segundos, quando estamos bravos, com calor, apaixonados ou doentes. Também nos permite superar nossas limitações físicas e nos conectar a outra pessoa, por meio de um toque ou de um beijo.
Como nos relacionamos com ele?
Costumamos vê-lo como uma máquina pronta para realizar nossos desejos e comandos: “leve-me lá, vista essa roupa, coma isso, aparente estar bem”. Ao mesmo tempo, achamos que ele é um complicado mecanismo que pulsa sangue, digere comida e nos movimenta. Se o corpo pára de funcionar, levamos ao conserto como fazemos com o carro. Esperamos que o corpo atenda aos pedidos e desejos e, por isso, não haveria motivo para agradecer-lhe.
Como é possível efetivamente aprender a ler seus sinais?
A respiração é a melhor maneira. Ela é automática, mas a forma de respirar depende de você. São práticas que levam minutos. Se você está com dor, respire suavemente e a dor diminuirá. Se quiser aumentar a sensação de prazer, respire profundamente, como faz ao cheirar uma flor. Contar a respiração é uma ótima maneira de acalmar-se, e torná-la mais longa e profunda diminui com o tempo a pressão sanguínea.
Entrevista feita por Tatiana Achcar a psicoterapeuta americana Sukie Miller que é especializada no atendimento a pacientes com doenças crônicas terminais.
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